Páginas

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

CRISE FINANCEIRA NOS MUNICÍPIOS É DESCULPISMO



"A história se repete, mas a força deixa 
a história mal contada" (Engenheiros do Hawaii). 

Recentemente, a Associação dos Municípios do Paraná participou de uma mobilização contra a "“A crise financeira dos municípios”. Promovido pela CNM (Confederação Nacional dos Municípios”. Os prefeitos reclamam que as finanças estão em crise, e sentindo a água bater na bunda, como diria o velho ditado popular, com a Lei de Responsabilidade Fiscal: Lei Complementar 101/2000, correm para pedir mais dinheiro do Governo Federal. No entanto, essa é uma questão paradoxal, afinal de contas os impostos não estão sendo recolhidos? Segundo o Impostômetro de 01/01/2012 até 15/11/2012 foram arrecadados mais de 1 Trilhão de Reais em impostos em todo o Brasil.  Oras, se falta recursos, onde está o problema senão na ímproba e má gestão dos recursos? Fato, muitos municípios devido ao ano eleitoral, se sobrecarregaram com obras, serviços e outras coisas, por isso, estão se batendo para fechar o ano com as contas em dia e não ter problemas com o Tribunal de Contas e nem com a temida lei de Improbidade Administrativa. No Paraná,  exemplos como de Teixeira Soares, Palmeira e outros tantos reduziram a carga horária para tentar cortar gastos, demitiram funcionários comissionados, reduziram horário de funcionamento de vários setores comprometendo o já precário atendimento ao público. Em Prudentópolis, a crise parece não existir já que desde o fim das eleições de 04/10/2012 à 14/11/2012, conforme está nos diários oficiais, houveram contratações e recontratações de funcionários, prorrogações de contratos até Dezembro de 2013,  novas contratações de serviços com licitações, aumento de cargas horárias e outras coisas que outros municípios estão evitando afim de se complicarem. Isso demonstra, de certa forma, que a gestão dos recursos está sendo bem executada, afinal, quem em dificuldade financeira contrataria  e recontrataria pessoal e tomaria ações que custariam às finanças? O fato é que em todo final de ano e, no caso de outros municípios, em todo final de mandato é a mesma 'ladainha' o mesmo 'desculpismo' de que não tem dinheiro, que é preciso enxugar, conter gastos e é ai que está o paradoxo, a contradição, já que impostos estão sendo recolhidos e coisas estão sendo feitas. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Proibido comentários anônimos.