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segunda-feira, 19 de novembro de 2012

AO QUE PARECE, FALTAM PROVAS CONTRA EMPRESÁRIO DE PRUDENTÓPOLIS PRESO PELA POLÍCIA CIVIL DE SÃO PAULO



Há pouco tempo, a polícia civil de Guarulhos/SP prendeu um empresário de iniciais (S.L.P) de Prudentópolis, acusando-o de estar envolvido com crimes relacionados à roubo de cargas. Embora a autoridade policial de Guarulhos afirme que o mesmo poderá responder à um processo judicial em liberdade, não há provas suficientes contra ele, e por isso, o empresário deve ser liberto ainda em 19/11, já que o inquérito está sendo encaminhado à Justiça Paulista que é quem decide pela libertação ou continuação da prisão dos acusados.

COMENTÁRIO:


Evidente que 'quem não deve, não teme' e que todo mundo paga pelos seus erros e após pago é absurdo ser julgado pelos seus semelhantes. Ademais, é a velha questão: há uma abismo entre prova e intenção dolosa. Ainda, existe prova e existe suspeita. Existe comprovação e suposição de um crime e é durante a análise de um processo pelo judiciário que se vê as falhas de uma investigação, bem como a eficiência no caso das ações ditas 'perfeitas'. Assim como também há erros de julgamento, especialmente quando se julga alguém antes do tempo. Não é de hoje que determinadas delegacias cometem erros terríveis em inquéritos na pressa de aparecer como 'heróis' para a imprensa, e acabam pagando indenizações milionárias por esses erros. Não estamos defendendo e muito menos julgando quem quer que seja, afinal isso compete à Justiça mediante processo judicial, mas que ocorrem muitas 'lambanças' em procedimentos investigatórios, ocorrem, e qualquer um que estude o Direito sabe bem disso.


Um dos mais graves e talvez o mais famoso caso de erro investigatório acumulado com erro de julgamento virou música: O caso dos irmãos naves, de tião carreiro e pardinho:


















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