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terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

Campanha de Gilvan e Adelmo recebeu doações de empresa investigada pelo GAECO

Até agora, o maior esquema de corrupção da história de Prudentópolis, no Centro Sul do Paraná, desmantelado pelo GAECO na semana pretérita, tem revelado o envolvimento de diversos funcionários, vereadores, empresas de familiares de vereadores, e empresas de fachada, tocadas diretamente pelos corruptos ou por laranjas. 

O esquema não se restringe apenas às propinas cobradas pelo prefeito e filhos, mas a um esquema muito maior com muito mais pessoas, laranjas e empresas de fachada. E fontes, disseram ao Conexão Centro Sul, que a Serra Verde Imóveis LDTA, tocada pelo procurador geral do município, afastado judicialmente, Paulo Guedes, pelo filho preso do prefeito, Rodrigo Agibert e pelo próprio Prefeito preso, Gilvan Agibert (PPS), está, como outras empresas investigadas, no rolo de desvio e lavagem dinheiro público e outros eventuais crimes. 

Chama a atenção, que a tal Serra Verde Imóveis LTDA, notadamente uma empresa de fachada para cometer os crimes que foram cometidos, fez doações para a campanha à reeleição de Gilvan E Adelmo, conforme pode se ver no site TRANSPARÊNCIA BRASIL e confirmado no TSE - LINK A campanha de prefeito e vice reeleitos também teve doações de secretários afastados judicialmente, filhos e outros. 

Ficam as perguntas: O vice também tem culpa no cartório? Sabia de tais mutretas, o que parece possível, já que fora 'indiretamente beneficiado com doações da Serra Verde durante as eleições? Não se pode esquecer que o Vice-prefeito Adelmo Luiz Klosowski, indicou o atual secretário de administração Luiz Carlos Mendes Ferreira Júnior, afastado judicialmente, visto como conivente do esquema de corrupção pelo GAECO, bem como também indicou outros. 

Num resumo breve, por que ainda vai aparecer muito mais coisas, a melhor coisa que tais pessoas envolvidas, direta e indiretamente, poderiam fazer é renunciar aos cargos ou se afastarem, já que tais indivíduos, parecem não ter a menos condição moral e o menor clima político para ficarem onde estão, seja o vice, seja vereadores e demais pessoas envolvidas, de uma forma ou de outra no esquema de corrupção.

A coisa vai engrossar e o povo vai saber quem é quem. 

(Do Conexão Centro Sul)

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